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Empresa capixaba lança nova tecnologia para extração de petróleo no mundo

  • Foto do escritor: apraca
    apraca
  • 22 de dez. de 2016
  • 2 min de leitura

Todos os países do mundo, principalmente o Brasil, têm vivido nos últimos anos uma tendência econômica de diminuição de custos, corte em gastos e busca incessante por novas tecnologias que otimizem processos. Dentre os setores mais ativos nesse quesito está o de petróleo e gás, que tem no Estado uma empresa vanguardista na área de inovação: a capixaba Columbia Tecnologia que, mais uma vez, saiu na frente na resolução de um problema importante na extração de petróleo.


Referência mundial no desenvolvimento de tecnologias para o setor petrolífero, a Columbia desenvolveu um produto que serve de “revestimento” nos tubos que extraem o petróleo do poço para a superfície. Sua operacionalização é “simples” e sana uma carência importante do setor. É que o óleo, que jorra em uma temperatura de 80º Celsius, tende a perder calor ao entrar em contato com a água gelada do mar nas áreas offshore. Esse processo acarreta perda de fluidez do produto e demanda aumento na força necessária para sua extração, dentre outras dificuldades.


De acordo com o Presidente da empresa capixaba, Marcos Pegoretti, são vários os diferenciais competitivos da nova tecnologia desenvolvida. “O principal é, sem dúvidas, a redução de custos. O nosso projeto representa um valor baixo, pago em 10% da vida útil do poço, além de diminuir os esforços na extração do petróleo, acarretando em economia. Além disso, ele funciona como elemento flutuante, algo inédito no mundo, diminuindo os esforços do navio-sonda e ainda evita a criação de parafina no interior do tubo”, conta Marcos.


A nova tecnologia já foi, inclusive, creditada pela empresa brasileira Petrobras, uma das principais interessadas no novo produto. “Durante cinco anos, testamos no navio Sheilan, em forma de projeto piloto. Foi sucesso total. Agora, com esse histórico positivo, não temos dúvidas de que será muito bem aceito junto às petroleiras que atuam no país e, também, no mundo, já que resolve um problema pontual do setor”, acrescenta Marcos Pegoretti.


Inicialmente implantado apenas nos poços offshore (alto mar), a tecnologia também já está sendo preparada para atuar onshore (solo). “Essa troca de calor que dificulta a extração de petróleo existe em qualquer poço do mundo, independentemente dele estar inserido no mar, deserto (Kuwait, Emirados Árabes e Arábia Saudita) ou áreas mais geladas (Rússia, Canadá e Estados Unidos). Ou seja, a demanda é muito grande por uma solução eficiente e rentável”, completa o presidente da Columbia.


Já em fase final de preparação, o novo produto da empresa capixaba, vencedora do Prêmio Nacional de Inovação e já com diversas outras tecnologias inéditas lançadas, estará disponível para o mercado brasileiro e mundial a partir de 2017.


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